Concebido como um espetáculo cênico de cinema expandido, ele se apropria do
realismo fantástisco para criar uma mescla envolvente de linguagens performativas e
multidisciplinares. Um jogo coreográfico imersivo conduz o público livremente por
teorias evolutivas de Dougal Dixon, que imaginam a fusão de humanos e animais em
um futuro distante, ao mesmo tempo em que mantém o passado retido na memória
e engessado no tempo. Este universo onírico e estranho proporciona uma
experiência única, onde o espectador vive o estado “presente” de uma história que
se desenrola entre o “passado e o futuro”.
O espetáculo promove um mergulho no inconsciente, alterando a percepção e
recriando uma realidade fantasiosa inspirada em teorias especulativas da evolução
humana. Esses elementos, ao explodirem em micropartículas, se reorganizam de
formas distintas com base na experiência pessoal de cada espectador.